A chamada “circular de cordão” é mais comum do que se imagina e, na maioria das vezes, não justifica a indicação para cesárea.
De acordo com o obstetra Jorge Khun, da Casa Moara, um espaço de convivência dedicado às mulheres grávidas em SP, “cerca de um terço dos bebês se encontra nessa condição no final da gravidez”. A circular é resultado da própria movimentação do feto, que pode fazer com que o cordão se enrole e desenrole diversas vezes. E, ao contrário do que prega o senso comum, ele não “enforca” a criança, e pode ser facilmente desenrolado pelo médico durante o parto, depois da passagem da cabeça do bebê.
O ginecologista e obstetra Alexandre Pupo Nogueira, do Hospital Sírio Libanês (SP), confirma e complementa: “A ocorrência de circular de cordão não é indicação de cesárea. O que vai definir o tipo de parto é a vitalidade do feto”.
Fonte: Revista Crescer.
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